quarta-feira, 20 de maio de 2015

O Diário de Caroliny - Artes da infância

20/05/2015


Quarta-Feira,


oi, voltei.
Vou terminar de contar como era o meu dia depois da escola. Quando nós chegávamos da escola íamos direto assistir TV e esperar o almoço sair, o que mais gostávamos de assistir era a TV Globinho, depois do almoço, íamos direto brincar na chácara, lá era assim: tinha plantação de tudo, milho, limão, cana, acerola, goiba, e etc. além disso também tinha os animais como: porco, galinha, pássaros, gato, cachorro e principalmente ratos rsrs até hoje tenho pavor de ratos. Lá era um lugar cheio de árvores e com uma subida que dava acesso ao bambuzal, do lado direito tinha uma tela que separava a nossa chácara com uma empresa (eu até hoje não sei o que eles fábricavão lá), do lado esquerdo tinha duas casas ( a casa da Maria doida e a casa da chata da Lene), a minha família não gostava muito delas ou melhor da família delas, tudo o que nós crianças fazíamos era motivo pra Lene querer xingar, deve ser por isso que ela causava tanta confusão com a minha família.
Quando o sol já estava se pondo era hora de tomar banho e voltar para provocar os cachorros da fábrica ao lado, todo dia era a mesma coisa, teve um dia que nós fomos atiçar os cachorros como sempre, o Bruno pegou um galho fino e extenso que estava no chão colocou na tela levando perto do cachorro que estava do outro lado da tela, depois disso ele começou a gritar, eu e a Dara exclamamos para ele parar de fazer aquilo, mas mesmo assim ele continuou. nós víamos nos olhos daquele animal feroz que ele estava muito bravo, então do nada aquele Pitbull saiu do outro lado através de um buraco grande que tinha na tela, naquele pôr do sol o cachorro saiu correndo atrás da gente com sede de vingança, nós com muito medo resolvemos descer pelo lado onde a Tate neta da Lene estava brincando toda isolada de nós três, ninguém se preocupou se ela ia ou não se machucar, mas mesmo assim corremos muito, eu corria tanto que as minhas pernas batiam na minha bunda, enfim, descer aquele morro não foi tarefa fácil, quando chegamos em casa tomamos um croque da minha vó por bater na porta com tanta força e desespero. Depois do acontecido não pudemos sair de casa por uma semana.


rsrsrs cansei.
Até mais !



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